segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Lurdes Rodrigues "VIVÊNCIAS SURREALISTAS" - 09 de agosto a 14 de setembro



Lurdes Rodrigues (Braga, 1957) nasceu em Braga, estudou Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Possui uma pós-graduação em Ensino Especial. É professora efetiva no Externato Infante D. Henrique em Ruílhe, Braga. A sua atividade artística teve início em 1993 tendo participado em várias exposições coletivas e individuais em Portugal e Espanha. É membro do grupo artístico luso-galaico, dinamizando e participando em exposições e encontros de arte nestes dois países. A sua atividade artística incide principalmente na pintura, situando-se a temática muito próxima da corrente artística denominada Surrealismo caracterizando-se por uma narrativa simbólica recorrendo a composições figurativas com fortes ligações ao real. Procura fixar na tela protagonistas de natureza feminina e masculina (estes últimos de uma forma um pouco ambígua) mostrando atitudes e expressões que reportam o observador a interpretações pessoais criando, a possibilidade de estabelecer diálogos individuais e mensagens hipotéticas através da utilização de cores vibrantes. Recebeu quatro prémios e uma Menção Honrosa em concursos de pintura nacionais.








terça-feira, 15 de julho de 2014

Helena Dias "APROXIMAÇÕES" - 12 de julho a 03 de agosto


O impressionismo contemporâneo do expressionista de hoje

A cor, a luz e o movimento, por entre pinceladas soltas e dinâmicas, são a força maior da obra de Helena Dias que teve o privilégio de ser acompanhada, na então Escola Superior de Belas-Artes do Porto, pelos artistas Dórdio Gomes, Júlio Resende.
Natural de Viana do Castelo, não transporta no pincel o som das marés e, sim, os aromas do campo que ainda perduram em Oliveira de Azeméis onde a pintora se radicou.
Naturezas, paisagens ou mera abstracção que a mancha proporciona ao expandir-se pela tela, através de tonalidades gritantes, insinuam-se integradas num possível impressionismo contemporâneo onde as variações de cores não são captadas ao ar livre, mas no imaginário da própria pintora que lhes dá as emoções de uma natureza íntima, intensa, rica, acolhedora.
A personalidade que lhe é legítima.
Cores puras, sombras luminosas, colocadas lado a lado, vão-se misturando tão só com o olhar do observador que lhes dá efeitos de óptica registados num momento breve. Este é o seu impressionismo pessoal de formas e de gestos que rodopiam pela pintura, emanando alegria.
E não apenas.
A obra de Helena Dias vive, também e melhor, de uma absoluta necessidade interior de pintar formas simplificadas de acentuado grafismo e cores fortes que resultam de uma tenção emocional e psicológica.
A sua pintura é assim entendida à luz do expressionismo e em oposição ao impressionismo que representa sensações. E, nesta paralela deformação expressiva das formas, entendemos a pintura de Helena Dias como única e singular.

(Helena Osório)